sexta-feira, abril 17, 2009

The Host*

[...] "Este amor era complicado-podia ser dado de forma espontânea, [...] , ou ser conquistado com o tempo e a percistência, [...] , ou ainda ser completamente inatingível e doloroso, [...].
Ou seria ele apenas melhor, fosse qual fosse a razão? Uma vez em que estes Humanos tinham uma capacidade de odiar tão intensa, será que na outra extremidade do espectro estava um amor mais sentido, percistente e apaixonado ?
Não sabia porque o desejava tão intensamente. Tudo o que sabia é que, agora que o sentia, ele merecia cada grama de risco e de aflição que me custara. Era melhor do que tinha imaginado.
Era tudo" [...]

The Host, Stephenie Meyer.

quarta-feira, abril 15, 2009

Frágil*

Senti o corpo a perder a força e a fugir do meu controlo.
Deixei-me cair, como se soubesse que algo fofo, quente e aconchegante me iria apanhar, sem deixar arranhão algum. Caí directa no chão de pedra, frio e duro, mas nada disso me incomodou. A dor no meu coração era superior a qualquer estúpida dor física que pudesse surgir da minha queda.
Minutos antes estava tudo tão diferente. Parecias tão completo e feliz ao meu lado, sorrindo e dançando em cada movimento. Corríamos e brincávamos como crianças repletas de inocência. Bastou meio segundo, e o silêncio substituiu as gargalhadas sonoras que se espalhavam pelo ar e acariciavam cada um dos passageiros que embarcavam no nosso sonho.
Bastou meio segundo!
Agora só tenho vontade de me deixar cair, fechar os olhos e não sentir o meu coração em auto-destruição. Sinto a dor nos joelhos esfolados e ensanguentados e as lágrimas salgadas que fazem com que os arranhões da minha cara ardam, mas não luto para realizar qualquer movimento que possa aliviar essa dor. Estou bem assim.
Acabei de desligar o telefone, cai de joelhos no chão que agora me serve de consolo à alma e tudo o que resta é a imagem do teu sorriso, os meus soluços que se destacam no silêncio do apartamento e os batimentos sonoros do meu pequeno coração.

Estas feliz, e isso é tudo o que importa *

quinta-feira, abril 09, 2009

Desejo *

Imagino como seria voltar a falar-te, falo em poder voltar a viver do teu abraço e abraço o nada, com o desejo eterno de voltar a poder abraçar-te a ti, com todo aquele sentimento e sinceridade que sentia em cada gesto, em cada palavra e em cada olhar.
Toda a certeza nas palavras carinhosas do sorriso do teu olhar. Lábios carnudos com uma inclinação certa e sincera de felicidade.
Nada daquilo eram palavras, mas sim segredos que só eu podia perceber no labirinto de mal entendidos que são as palavras.
Eram certezas, são mágoas e tornar-se-ão meras recordações.

" Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irónico: para viver eu precisava perde-lo ... "

Little Love «3'

Juras eternas envolvidas na ternura do sorriso mais sincero. Felicidade simples, aquela que as crianças possuem porque recebem aquele brinquedo. O brilho do olhar de quem acaba de ver o Pai Natal, quando ainda acredita nele. A serenidade, a calma concretizadas na beleza do azul daquele olhar. Dá-me vida e dá-me força. Agarra-te a mim e vamos viver como se nao ouvesse amanhã.Em ti existe a esperança de renascer do zero e conseguir voltar a ser feliz.

Prende-me a ti *

"- Por favor...Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.

(...)- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.

- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte."

Mundo dos Sonhos *

Todos desejamos máquinas do tempo. Algumas que nos levam para o pasado as quais chamamos recordaçoes, outras que nos projectam para o futuro, que são ilustrações do livro que a tua alma escreve sobre ti, a esses damos o nome de sonhos.
Esses são fortes, únicos e só nossos. Todos temos o nosso mundo dos sonhos*