quarta-feira, dezembro 16, 2009

Meu Sonho (':

25 de Julho de 2009

Vieste de Surpresa, a Melhor de Sempre.
As Ilusões passaram a Certezas no instante em que Te Toquei pela Primeira Vez, que te Ouvi pela Primeira Vez, que Me Sussurraste e que os Nossos Lábios se Tocaram pela Primeira Vez.

Príncipe do Meu Conto de Fadas, apareceste no Local exacto e a Hora Perfeita. O Tempo devia ter Parado para Nós naquele Eterno Reencontro, Alma Gémea.

Pedi por Ti e Tu apareceste Mesmo.
Inesquecível, Inquebrável. Tudo o Melhor Sonho.
Sem dúvida, um dos Melhores Dias da Nossa Existência.

Quero-te, com Toda a Força do Mundo, mesmo sendo Eu muito muito Pequenina, Tu fazes de Mim a Mulher Mas Feliz do Universo.
Dá-me a Tua Mao e Caminha Comigo para a Nossa Eternidade, agarrando Todas as Manhas a Nossa Pena e Correndo a Noite para o Sonho Mais Perfeito.

Lembra-te de cada promessa, de cada pormenor.
Lembra-te que não posso, não quero nem consigo desamarrar de Ti.
Amo-te, Homem dos Meus Sonhos*
15 de Dezembro de 2009

domingo, dezembro 06, 2009

Não quero, não posso e não consigo*

" Faz-me um favor. Apaga a luz e fecha a porta ... "

Está escuro, é noite e a chuva lá fora teima em não parar de cair. Não sinto medo porque a voz que vem do aparelho portátil que repousa ao meu lado até me faz rir e me abstrai de tudo o resto.
" Eu já te ligo, sim? "

Ouço os três toques da despedida e o ecrã escurece, mas não me apetece esperar sozinha, isso faz-me confusão. Também não me apetece levantar da cama e juntar-me aos demais que na sala se riem de algo que não sei bem o que é. Parece-me a mim que a única saída é, então, a musica.
Começa com alguns acordes baixos mas rapidamente chega a voz forte e grave.
Neste estado de espírito me encontro com os olhos feitos em água e um aperto irremediavelmente doloroso no peito. Mal reparo na quantidade de lágrimas que escorrem porque esta escuro e a musica encobre o som dos meus soluços.
As mãos começam a tremer, e seguidamente a elas todo o meu corpo se renega sob um forte abalo. Dos lábios não brotam palavras mas gritos silenciosos de dor e desespero.
Estou perdida no meio de um ambiente tão familiar como o meu próprio quarto e não sei como me encontrar. Na minha mente só correm palavras, sons e imagens que parecem fazer força e pressão para que eu deixe de respirar e perca o dom a da vida.
Não aguento mais esta pressão, este ambiente. Porque é que os sonhos não voltam? Não me querem mais fazer sorrir ?

Agarro os joelhos em acto de desespero e ecrã do pequeno ecrã portátil que se encontra aos meus pés brilha intensamente embora não possa fazer nada por mim este teima em não parar de piscar e piscar. Sim, a voz voltou a ligar e não demorou nada nada como tinha prometido, mas agora não posso atender, não posso deixar que ninguém me veja assim, neste tal pranto em que me encontro.
A luz teima em fazer-se a saída de toda esta escuridão que se rende à minha volta mas nem assim consegue levar-me toda esta dor que sinto.

Como eu queria voltar ao tempo em que as Cartas ao Pai Natal eram a esperança de ver debaixo da árvore, num grande e pomposo embrulho, os meus desejos realizados. Mas o que esta a acontecer é que estou a crescer e eu tenho de aceitar isso.

quarta-feira, novembro 25, 2009

Esquissos*

"(...) nunca te senti.
Nunca toquei em ti.
Apenas penso em ti, e imagino o quanto era bom (...) "
Fairytales*
O sorriso vai voltar por ti, por mim. Por nós.
Happily Ever After.

Vens como que a medo, trocar palavras de sedução e acabas por ganhar um lugar de destaque no meu pequeno grande coração. Com palavras encantas-me, com teorias convences-me, com a tua sinceridade fazes-me sorrir, com a tua incomparável personalidade fascinas-me e com desejos comuns cativas-me. E é por todo o teu Ser que me apaixono.

Sim, tenho mil e uma saudades do tal sorriso que só tu sabes a formula, meu amor. Saudades que não passam, porque são eternas. As razoes dessa eternidade? Só nós somos capazes de as descobrir e guardar como segredos que nunca ninguém saberá. E que fazemos com os medos ? Podemos guardá-los, na gaveta mais funda que encontrarmos do nosso pensamento.
Nos teus braços tenho aquilo que preciso. Certeza de segurança que jamais o tempo apagara das linhas do livro da Nossa História*

segunda-feira, novembro 23, 2009

Querer(te) *

Tenho a certeza que hoje vais aparecer nos meus sonhos, como fazes todas as noites e preencher o meu pensamento, como fazes todos os dias.
Vens para desenhar no meu rosto o mais perfeito sorriso, inconsciente e impensado, como acontece cada vez que, em momentos de silencio, imagino a tua voz aveludada e melodicamente perfeita a sussurrar baixinho no meu ouvido emoções que só contigo poderei conhecer. Chegas para arrepiar a minha pele com a leve brisa imaginária que vem dos teus lábios cada vez que te aproximas para partilhar comigo aventuras que viveste enquanto não estiveste ao meu lado. Não é o mesmo ouvir o ruído dos corredores e estar no silencio a imaginar a tua voz, o teu toque, o teu olhar ou rir com eles e fechar os olhos para sorrir contigo.

Sabes, hoje quero contar-te mais um segredo: descobri que afinal não é só com eles que sou livre.
Essa relativa liberdade não está em viver só deles ou só mim. Se assim for não serei livre mas sim incompleta, irremediavelmente inculta e forçosamente inocente.

É verdade que o tempo escasseia e o relógio não pará, mas quando vale mesmo a pena ninguém se cansa de esperar.
Acreditar faz parte da minha natureza e sei que um dia aquilo que tanto espero chegará.
Hoje sou bem pequenina. Chegará o dia em que mesmo na minha pequenez serei uma das mulheres mais felizes do mundo. Mas tal patamar nunca conseguirei atingir se caminhar sozinha.

sábado, novembro 21, 2009

Incontrolável *

Mesmo não sendo mais uma pequena princesinha com a inocência no olhar e a pureza no sorriso gostava de sentir que, ainda assim, sou estrela guia do coração de outro ser.
Ser estranho, longe ou perto?
Talvez mera ilusão ou realidade tão presente que julgo eu ser sonho inalcançável.
Gostava de sentir aquilo que nunca tive oportunidade. Arrepiar-me num simples olhar, emocionar-me no mais inocente dos abraços e junto dos lábios desse ser conseguir esboçar o sorriso mais expontâneo e sem razão, simplesmente porque nesse momento terei certeza de que sou feliz e que estou no caminho certo, deixando o meu bem mais precioso nas mãos de quem realmente o merece, entregando tudo de mim sem duvidar de ser o certo ou o errado, simplesmente porque conheceria tanto dele como ele de mim e sentiria a confiança que nunca senti, mas que desejo com tanta força um dia sentir. Cumplicidade*

Ser estranho, longe ou perto sei que estas ai, que existes, que um dia vais aparecer, ou talvez já tenhas aparecido. Nunca deixarei de acreditar em ti nem na tua existência. Tens um nome, uma idade, uma cara. Talvez todos eles já por mim conhecidos, talvez não. Como eu gostava de descobrir.
Ser estranho. Alma gémea.
Desejo demais, sonhos demais, imagino muito alem.
Será que um dia estarei cá para contar que esta foi a minha realidade e poderei deixar esta incontrolável forma de vida ?
Se um dia me perguntares se sinto saudade podes ter a certeza que a resposta será sempre que sim, a saudade desse ser é eterna.
Ser Estranho, Sonho, Desejo. Alma gémea, vem.

sexta-feira, novembro 13, 2009

(In)capaz*

Tu guias, tu reges, tu mexes. Tu és.

Ser eterno, ser apaixonado. Tu és.
Completas-me.

-Quero-te tanto aqui, quero-te mesmo de qualquer maneira.
Estas bem e és feliz. Para mim é o mais importante.

Vou contar-te um segredo: hoje não quero mesmo que me ouças chorar.

segunda-feira, novembro 02, 2009

Esperança*

Meu amor,
Nem sabes como te quero, como te desejo e como sonho contigo.
Ainda não existes, mas espero com toda a força que o futuro me reserve a tua chegada.
Sentir-te dentro de mim, como parte integrante do meu ser é uma das coisas que mais quero. Aguardo com ansiedade poder cuidar de ti, tocar-te, beijar-te, abraçar-te e carregar-te nos meus braços, mesmo com o medo de quebrar tal frágil e sensível ser humano.
Quero sentir o teu perfume a pairar à minha volta e as tuas pequenas mãos a envolver o meu pescoço para pedir carinho e atenção.
Desejo, mais do que ninguém, fazer de ti uma princesa e transformar o teu mundo num conto de fadas. Prometo fazer de tudo para te ver feliz. O teu sorriso será a minha maior alegria e as tuas lágrimas a mais dolorosa das minhas tristezas.
Meu amor, meu sonho.
Quero viver ao teu lado e daquele a quem um dia chamarás de Pai, num sempre que será unicamente nosso.

Para ti e por ti darei tudo.
Quero que um dia, quando eu partir, fales de mim como o teu ídolo, como a tua vida, porque é assim que te vejo. Tu serás a concretização de um dos meus maiores sonhos e por isso vou aceitar-te tal e qual como vieres, e amar-te da forma mais pura e verdadeira.
Aqui te digo que nunca encontrarás na vida amor mais sincero do que aquele que eu vou dar. Nunca ninguém terá tanto orgulho em ti como eu, desde o primeiro dia da tua existência e isso posso prometer-te.
Guardo no meu coração todo o amor, todo o carinho e toda a esperança que tenho para te dar. Em cada passo, em cada queda, em cada vitória e em cada perda prometo estar ao teu lado, porque serás sempre a minha maior prioridade.
Ver-te crescer será, com toda a certeza, uma das coisas mais bonitas da minha vida.
Tu fazes parte de mim, mesmo sem ainda sequer existires.
Fazes parte de cada entrelinha da minha história, que por agora escrevo sozinha. Um dia serás também tu parte de um sonho conjunto de duas almas unidas por algo inquebrável, que nunca poderei descrever mas apenas sentir com muita muita força.
E quando finalmente fores a nossa realidade, tornar-te-às a protagonista de uma das mais belas histórias de amor.

sexta-feira, outubro 30, 2009

Stranger*

Turn Around

Turn Around and fix your eye in my direction
So there is a connection
I can't speak
I can't make a sound to somehow capture your attention
I'm staring at perfection
Take a look at me so you can see
How beautiful you are

You call me a stranger
You say I'm a danger
But all these thoughts are leaving you tonight
I'm broke and abandoned
You are an angel
Making all my dreams come true tonight

I'm confident
But I can't pretend I wasn't terrified to meet you
I knew you could see right through me
I saw my life flash right before my very eyes
And I knew just what we'd turn into
I was hopeing that you could see
Take a look at me so you can see...

You call me a stranger
You say I'm a danger
But all these thoughts are leaving you tonight
I'm broke and abandoned
You are an angel
Making all my dreams come true tonight

You are an angel
Making all my dreams come true tonight

Take a look at me so you can see
How beautiful you are

Your beauty seems so far away
I'd have to write a thousand songs to make you comprehend how beautiful you are
I know that I can't make you stay
But I would give my final breathe to make you understand how beautiful you are
Understand how beautiful you are

You call me a stranger
You say I'm a danger
But all these thoughts are leaving you tonight
I'm broke and abandoned
You are an angel
Making all my dreams come true tonight

You call me a stranger
You say I'm a danger
You call me a stranger

Secondhand Serenade.

segunda-feira, outubro 12, 2009

Batimento*

Este escuro traz-me o medo, mas oferece também o momento de silencio que tanto preciso. Mais uma vez agarrada ao urso, faço do pensamento a voz do meu coração e apuro a audição para ouvir todas as suas queixas.
Começa ele por me contar que hoje esta sensível, alias, como sempre. Encontra-se apaixonado e com muito receio do mundo.
Conta-me que esta magoado e repleto de pequeninas feridas que ardem tanto como se fossem enormes e visíveis aos olhos das gentes que passam por mim. Ele sofre com cada uma delas e tem muito medo que não sarem e que não consiga ser perfeitamente completo outra vez tal e qual como quando nasceu, a transbordar de pureza e inocência.
Ele quer que eu saiba que não gosta de se sentir assim, triste e com medo, mas eu não sei como anima-lo.
Começo a sentir um vazio enorme no peito. Não sei como reagir perante este mundo tão estranho e imprevisível para consolar o meu coração. A única coisa que ele quer é o carinho de todos os que conhece, que esta a conhecer e que espera no futuro poder vir a ver a face. Mas sente-se frustrado diante de todos os que o ignoram e lhe dão desprezo quando o pequenino só quer tentar ser feliz e fazer felizes todos os outros que o rodeiam.
Conta-me também que precisa urgentemente de um abraço sentido, que venha de fora mas que ele bem lá no fundo consiga sentir o calor que ele transmitirá.
O batimento acelera e ele não para de se queixar.
Será que devo mudar o meu comportamento para que ele se acalme ?
Toda esta confusão do meu peito leva-me a criar um cenário com algo bem real... Será que este mundo cruel merece tal frágil e fútil batimento ?

Por agora ele só bate, em compasso acelerado com medo de um dia parar.

sexta-feira, setembro 11, 2009

No meu coração, onde quer que eu vá, levarei sempre o teu sorriso no meu olhar.

segunda-feira, agosto 31, 2009

Nostalgia*

Falta algo aqui.
Um silencio, um arrepio, um sorriso.

Ecoa na minha cabeça o porquê de uma alma perdida. A voz, a consciência, a ternura, o carinho e a atenção. O sorriso inconsciente que resultava das tuas palavras... Mas que falta que fazes aqui. E, sendo assim, toda aquela demais alegria se perde e vai embora devagar. Aqui fica uma réstia de lágrima, o desalento. O eco do porquê e a dor da tua partida.
Fiquei sem sono, já não quero mais dormir... Quero ficar a contemplar aquilo que de melhor a minha memoria guarda de ti.
Voz. A de um ser, de uma conquista.
Aquela perfeiçao que preenchia o ar, o riso que me fazia enlouquecer e as palavras do silencio e da imaginaçao que rolavam dos teus labios. Essas que tão sinceramente ditas são agora um sopro, uma memoria. Algo que nunca serei capaz de tornar passado.

Desejo. Loucura.

Memoria de um sorriso que, nervoso e irracional, partiu sem saber ele sequer o melhor esconderijo para se abrigar de tudo aquilo que o atinge e o faz perder a força.

sexta-feira, agosto 14, 2009

Despedidas*

" (...) Tenho estado para aqui a remoer e a pensar quantas saudades e que vou ter. Quantos metros e centímetros vão medir, quanto vão pesar, se vão ser largas ou estreitinhas...
Sei bem que vão ser imensas, tantas, tantas que não cabem sequer num abraço fechado daqueles que se dão aos amigos, razão pela qual nem me apetece abraça-lo, mas sim mandar-lhe uma grande carolada na cabeça.
O estranho é que toda essa saudade que já sinto parece não ser assim tão pesada, ou alta, ou comprida, ou larga sequer. Parece uma pedra. Uma pedrinha pequenina. Uma pedrinha daquelas que nos fica entre a sola do sapato e o pé e que não nos larga ao longo do caminho durante muiiiito tempo.
Talvez por isso doa tanto... "

Pedro Granger

segunda-feira, agosto 10, 2009

Unidade *

Meu amor quero que saibas de algo muito muito importante. Quero que descubras este sentimento que me faz querer mais e mais dos teus pequeninos braços. Eu não quero que ele acabe, mas sim que continue a crescer. Um dia sem ti custa a passar, sem os miminhos que só tu sabes dar, sem os pulos sem fim e as brincadeiras que nos fazem rir ate doer a barriga.
Preciso ser severa mas também a pior de todas as traquinas só para poder agradar-te. Sem ti não tinha piada! Quero ter 30 anos e ver que és um adolescente feliz e que continuas a abraçar-me com a mesma força.
Sem ti não havia sorriso nem gargalhada, minha luz, meu caminho. Quando a lágrima cai estas lá e sabes, com a tua pequena mãozinha, seca-la e transforma-la no mais doce dos chocolates.
Sabes, pequeno petiz, és grande parte da minha vida e quero que fiques abraçado a mim ate ao fim da nossa eternidade.

“-Olha, amar é diferente de gostar muito não é?
-É sim, meu amor. Bem diferente!
-E tu? Só gostas muito de mim ou amas-me?
-Oh meu anjo, claro que te amo, e muito!
-Tu és a melhor irmã do mundo, e a mais linda e também te amo”


Instantes. Onde na maior das inocências sabes como comover, mesmo no momento em que me encontro deitada, sem forças sequer para abrir os olhos cheios de lágrimas, as quais nunca terão como razão de cair a tua pessoa.
Mais do que um amor, uma paixão. É uma força algo de extraordinária que me liga a ti, principezinho.

domingo, agosto 09, 2009

Não conheço muito da sua da sua vida e dos seus feitos, confesso. Mas ao ouvir a noticia que me dizia que tinha falecido fui invadida por uma tristeza estranha, como que uma saudade daquele que nunca conheci. Decidi então que deveria aqui deixar uma marca, em seu nome, pelo Homem que foi e pelo que fez por cada um.



"A minha vida foi uma vida muito louca e dura, mas saborosíssima."

»Façam o favor de serem felizes!«

sábado, agosto 08, 2009


Se o arrependimento vier saberei que é fruto de algo que me fez suar e não de um silencio da minha voz ou dos meus actos. E quando cá chegar saberei lidar com ele, pois será necessário e merecido.

Para já não me aborreço a pensar nisso, é uma perda de tempo.

sexta-feira, agosto 07, 2009

Momento *

O tempo vai passando e tudo cresce. Ou melhor, quase tudo.
A natureza mexe e remexe ao sabor do vento e com o tempo vai modificando, ate ao mais ínfimo pormenor. Tudo esta perfeito.
Tu, meu ódio, só tu vais ficando mais e mais insignificante.
Não são os olhares que te aproximam mas sim que te afastam ainda mais. Não são as palavras que me comovem mas que fazem crescer o desprezo que sinto por ti.
Para quem criou a ilusão de estar a semear uma reconquista o caminho não e o mais correcto. Perdi a pena, já nem me importa se ris ou choras. Maturidade abaixo de zero, inventor de esquemas sem resultado que todos os inocentes sem opinião própria seguem e que nunca resultaram comigo. Ainda tenho uma cabeça e pelos vistos bem melhor que a tua, que só funciona a meio gás. Será que fazes de proposito ou ainda pensas que toda a gente aprecia o teu estúpido ego avariado e vazio ?
Ironias fora de moda, manias e teimosias que não colam a ninguém.
Infelizmente, não cresceste em nada, estas sim a regredir.
Pura criança, onde os dezanove anos só se encaixam no corpo.
Como fui eu capaz de chegar tão longe ? Nove meses, que ilusão.
Nunca tive razão para me achar superior a ninguém mas a raiva leva-me a crer que, estando tu a levar o que amo e a fazer de tudo o que mais detesto, és inferior, e bem inferior.
Desprezível, nunca mas nunca mais. Disso tenho a certeza, Criança !

domingo, agosto 02, 2009


Sou demasiado imperfeita. Tenho ainda de crescer, e muito.

Cair e bater com a cabeça ate acordar na completa perfeiçao do mundo, que nunca sera cor-de-rosa, como eu tanto quero acreditar.


Desculpa.

sábado, agosto 01, 2009

Fácil de entender

Palavras.
Fizeram-me sorrir demais, quando realmente deveria ter aberto os olhos e não mergulhado em ilusões e criado na imaginação caminhos sem fim, sonhando ser possível finalmente ter encontrado uma luz. Julgando que poderia seguir e apostando na tua sinceridade, sonhei.
Fui caminhando a passos pequenos, ansiando poder correr e finalmente ouvir-te, falar-te baixinho e quem sabe sentir o teu perfume num abraço interminável. Transformar todas as palavras perfeitas em momentos que não voariam do pensamento.

Sorri demais ao levar-te no pensamento, pensei demais em cada entrelinha das palavras, falei demais e o sonho acabou por escurecer. Sem tempo de crescer, aprender ou voar o sonho não tirou os pés da terra. Infelizmente escureceu cedo demais, e agora não quer abrir os olhos.
Foste mais do que eu pensava levando-me a ser menos do que devia. Julguei-te fácil de entender, diferente e meigo. Doce feitio simples que te levou a fazer-me falar.
Agora tenho os olhos vendados de maneira impossívelmente solida.
Incapaz de desvendar os meus olhos, não consegues ultrapassar as palavras quando foste tu, meu amor, o primeiro a dizer que palavras leva-as o vento.
A luz no pequeno ecrã portátil que trazia o teu nome já não brilha com intensidade, desordenada, livre e com vontade mas sim forçada, demasiado forçada e fútil. E assim já não me faz sorrir, traz antes uma vontade incontrolável de vestir o meu casaco vermelho enorme, colocar o capuz que me cobre a cara, sentar-me na janela e deixar o vento frio secar por dentro toda a tristeza de uma desilusão enquanto por fora vou colocando uma mascara de felicidade.
Simples palavras colocaram toda a perfeição a leste de mim, do meu ser, mas talvez infelizmente para ti, continuas no centro do meu pensamento.
Apoiada em ilusões que descrevias cada vez que o ecrã iluminava o teu nome, sonhei.
Nada do que passou, nada do que pensei termos construído conta para ti. De livre vontade desapareceste sem sequer deixar explicações e achando tudo normal. Trocas-te todas as palavras por um mero facto que a metade nem faria arregalar os olhos.

Sonhei e agora, de olhos vendados, não quero acreditar que tu, que tão pura e facilmente me fazias sorrir tens o mesmo rosto daquele que agora me faz querer enrolar-me a um canto pensando o porque de querer sonhar, falar ou mesmo acreditar que um desconhecido cheio de charme, sentimento e carinho pode ser a razão de toda esta nostalgia.
Fizeste-me desistir de ti mesmo antes de me dares algo suficientemente solido para poder lutar, V*

domingo, julho 26, 2009

Pequena bailarina*

Aproveito que estou sozinha em casa e vou remexer no armário das roupas antigas da mãe.
Experimento umas quantas coisas engraçadas enquanto canto a música suave que o telemóvel toca ao longe.
Do meio da confusão de tecidos algo me salta a vista como se me chamasse baixinho. Um vestido de cor azul marinho, brilhante vem ter-me as mãos e entra no meu corpo como se estivesse com pressa. Sinto-me estranha, mas feliz. Levanto-me, olho-me ao espelho e fico maravilhada com a imagem.
Dou uma volta e a roda do vestido levanta suavemente e segue o movimento. Reparo que aquele magnifico reflexo no espelho também girou, exactamente como eu fiz.

Volto a girar, e o reflexo volta a repetir-me.

Confusa sento-me, desajeitadamente, no chão em frente ao espelho, e o reflexo faz o mesmo. Parece que vamos ambos pensar.
O reflexo imita cada movimento meu. Eleva e desce o corpo a cada respiração tal como eu, mexe no cabelo tal como eu e ajeita o vestido de forma a só ficarem de fora os ténis sujos e gastos que tinha calçado, tal como eu.
Honestamente, não me canso de observar a imagem daquela pequena personagem com um ar de bailarina.
Volto a levantar-me e com toda a graciosidade presente em cada um dos seus movimentos o reflexo faz o mesmo.
Com o meu jeito desajeitado dou umas quantas voltas em frente ao reflexo enquanto ele me segue. O vestido vai ondulando e girando em voltas perfeitas e seguras enquanto eu danço a brincar, fingindo ser bailarina.

A liberdade sente-se na pele e a felicidade esta estampada nos nossos rostos enquanto girando, tanto eu, desajeitadamente, como aquele reflexo encantador da pequena bailarina graciosa, exibimos sorrisos lagos e sinceros como que se a medo pedíssemos uma amizade.

quarta-feira, julho 22, 2009

p.s. *

Este não é bem um texto para o blog, mas um pedido.
Não sei se são muitos os seguidores do meu blog, nem é essa a razão principal pela qual escrevo. Faço-o porque gosto de partilhar e de libertar o pensamento. Escrever faz bem e liberta-me.

Gostava que, se algum dos leitores dos meus textos gostasse de me por a prova, propusessem temas ou algo sobre o qual gostassem que escrevesse. Algum assunto sobre o qual tenham curiosidade em ver como escrevo, se quiserem.
Gostava também que dessem opinião sempre que quiserem, boa ou ma, sobre os textos.
Com as criticas talvez possa melhorar.

Desde já agradeço a quem segue o meu blog.

Cumprimentos.

segunda-feira, julho 20, 2009

Pureza*

Vou, mas caminho a passos pequenos e lentos. Com o tempo vais dar por mim.
Sento-me lá longe e olho-te pelo canto do olho com um sorriso parcial de desejo. Tu olhas o mar sem sequer ver que estou presente.

No dia seguinte, volto a caminhar mas, desta vez, mais depressa. Sento-me no areal mas mais perto e, olhando pelo canto do olho, consigo ver como também me olhas como eu ontem te olhava mas com um sorriso enviesado perfeito.
Dois dias depois já não era eu a única a caminhar com mais pressa e a sentar-me mais próxima mas tu também parecias querer juntar-te a mim, dar-me a mão e sonhar comigo em frente ao mar imenso que parecia ter fim naquele horizonte onde o sol laranja estonteante se punha.
Cada dia mais e mais perto ate ao passo ser quase uma corrida e nos sentarmos lado a lado.
Trocamos olhares e eu não me canso do teu sorriso tão especial, perfeito.
No dia seguinte voltamos a passos largos, sentamos novamente ao lado um do outro e tu, levemente, tocas as costas da minha mão que esta pousada sobre a areia e sinto um arrepio que me faz estremecer. Envolves-me com um abraço e sorris. Aquele sorriso enviesado perfeito que é o meu preferido. tenho tempo de deixar sair uma lágrima que passeia sobre a fase e que atinge os meus lábios. Lentamente os teus aproximam-se e tocam os meus como que a medo de magoar. Assim, limpas a lágrima de felicidade que deixei rolar.
Nunca ouvi a tua voz mas tenho a certeza que é perfeita e que com o tempo chegará mais perto, e se tornará única no meio de tantas outras vozes que nos rodeiam.

Assim como o teu perfume, o teu sorriso, o teu toque, o teu olhar e os teus lábios, também a tua voz vai chegar e acariciar a minha alma da forma mais natural, tornando-se a única pela qual irei correr e sentar sempre a teu lado.

segunda-feira, julho 13, 2009

Um mundo*


[ Texto encontrado no caderno de Biologia 10ºano, achei curioso e decidi colocar aqui ]


Vivo assim, num mundo de sonhos coberto de pesadelos! Num mundo distorcido, onde nada é realmente aquilo que aparenta ser, onde crescem flores lindas para mais tarde se encherem de espinhos e magoarem quem quer que lhes toque. Este mundo tão cego, tão ingénuo... Sempre pronto mas, ao mesmo tempo, nunca está disponível! É um mundo poluído, que luta por ser céu azul e terra pura. Um mundo que anseia calor humano, um caminho certo, um abrigo, um abraço... Anseia paz, amor, felicidade, sinceridade e fé.

Um mundo que vive por viver, anda por andar e respira por respirar.

Um mundo que precisa de VIDA !

sexta-feira, julho 10, 2009

Eterno*

Algo cresce em mim. Cresce de uma maneira especial que ninguém vê, ouve ou sente.
É algo cá dentro que me deixa louca, estranha, parada no tempo. Dou por mim a olhar para o mar, de headphones na cabeça e perdida em pensamentos . A música la no fundo conta-me uma historia que não é a minha. Como eu gostava que a minha vida fosse aquele conto de fadas que a voz me descreve. Tornava tudo tão mais fácil.
Esta tudo bonito à minha volta. A areia branca e perfeita e o mar com o brilho único do pôr-do-sol numa tarde de Verão comum como qualquer outra. Eu, sentada no meio deste cenário não mereço tal beleza, não neste meu estado de espírito, não...sozinha.
O silêncio invade a minha alma e dá-me espaço para pensar e sentir.
Só uma imagem, uma textura, um sabor, uma voz. Só uma pessoa completa todo esse vazio, todo esse silêncio que se gerou na mudança da música. Só um alguém.
A música volta em força mas eu não a quero. Quero de volta o silêncio que me traz a tua face perfeita a memória como se tivesse ficado pintada por trás das minhas pálpebras.
Desligo a música e fecho os olhos.
Tu. O som da tua voz e a nova música em mim, o teu toque substitui a brisa e o teu perfume o cheiro do mar.
Tu és a única coisa que realmente faz deste cenário tão perfeito. Tu és sim a perfeita ligação para que tudo faça sentido.

"(...) Por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a 100 mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti e tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a 100 mil outras raposas. Mas, se tu me cativares passaremos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim e eu também passo a ser única no mundo para ti (...)"
Algo cresce em mim. Algo que sempre lá esteve mas à qual eu nunca dei a tal importância que merecia. Talvez agora seja tarde, mas a tua imagem já ninguém apaga e hei de voltar a este lugar para te recordar com toda esta perfeição na que mereces ser recordado.

segunda-feira, junho 15, 2009

Magic *

Tenho aqui tudo o que preciso.
A imaginação é o essencial, e depois este pedaço de madeira que não é um qualquer. A minha varinha magica.

Olho em volta e penso que tudo seria bem melhor a minha maneira.
Mas, tenho tudo o que preciso, porque não tentar mudar? Tenho a força, a vontade, o apoio, a imaginação, a liberdade, a minha varinha e acima de tudo, acredito que é possível.
Perco 10 minutos na concentração para tudo ser perfeito e em seguida abano a varinha e tenho o meu mundo.
É tão bom estar a viver isto. Tão simples, fácil.

Tudo é carinho, amor. Paz.

Essa paz tão desejada por mim, por ti, por ele e por ela. Esse carinho e amor que faz o resto desaparecer e nos transforma no "eu e tu e mais nada".
Tu, que estas fora da minha bolha magica, entra sem medo. Aqui não tens nada que te possa magoar. Todos temos muito cuidado, entra.
Vem ajudar-me a imaginar este mundo que também desejas, pega na varinha e faz também a tua mudança. Só é proibida a entrada a quem quiser estragar este mundo tão puro, perfeito.
Penso que não haverá ninguém, por isso entra, tu, tu e tu. Vocês também podem.

Venham ajudar-me a construir este novo mundo. O nosso mundo. Aquele em que o ódio desaparece num carinho, em que os inimigos se amam, em que não existe diferença nem preconceito, não existe superior ou inferior e no qual podemos respirar livre e despreocupadamente.

Entra, vem ajudar-me a construir o teu futuro. Está nas nossas mãos. Planta também a tua semente junto da minha, traz todos os teus amigos e vamos juntos acreditar na mudança e lutar por ela. Vamos fazer magia neste mundo.
"... but isn't magic just an illusion ? "
Todos com a nossa força, as nossas varinhas magicas e um pouco de imaginação vamos fazer desta ilusão a nossa realidade de amanha.
Vem, entra nesta bolha mágica tu também, a sempre espaço para mais um.

segunda-feira, junho 08, 2009

Passo a passo*

Deito a cabeça na almofada, abraço o meu urso, sem sequer pensar no que possam dizer sobre ainda dormir com peluches com esta idade. Sinceramente, que interessa o que pensam? Eu sinto-me bem assim.
Devagarinho, começo por fechar os olhos como se quisesse descobrir cada passo do adormecer, como tudo se passa, mas acabo por adormecer antes sequer de ter tempo para começar a desenvolver teorias.

Começo a sonhar.

Vens tu, meu ser, perfeito como sempre. Corro como uma louca para te abraçar, nem acredito que já passou tanto tempo desde a ultima vez que nos vimos. A muito tempo que não vinhas aos meus sonhos, senti a tua falta.
Não me lembro da tua voz, tenho uma fraca sensação do teu toque, o teu perfume escasseou.
Mas estas tão longe, já me sinto cansada de tanto correr. Então, opto por andar um pouco a passo, somente para recuperar algum folgo mas, curiosamente, pareces vir mais depressa do que durante todo tempo em que corri. Continuo a passo, estas tão perto, meu anjo.
Faltam cerca de 10 passos, nos meus cálculos mentais, e inicio novamente a corrida, mas não resulta, parece que voltas a ficar mais longe. Quero-te aqui, quero abraçar-te, não corras na direcção contraria, por favor.
E nesse momento, paro e penso um pouco. Enquanto corria tu ficavas mais longe mas enquanto andava tu andavas também e estavas cada vez mais perto.
Então não corro mais, limito-me a seguir a passo lento.
Uns meros quinze pequenos passos e estavas abraçado a mim. A sensação mais pura que combina a felicidade com a emoção corre mais depressa que o próprio sangue no meu pequeno ser, e é visível nos meus olhos.
O teu perfume invade-me, o teu abraço aquece-me, a tua respiração arrepia ao chegar ao meu pescoço e o teu olhar ama-me daquela maneira especial, com toque de sedução da tua voz que grita de alegria num leve e pequeno sussurro ao meu ouvido : "Voltei. Senti a tua falta, meu amor. Nunca mais te vou deixar. Prometo!"
De mãos dadas, sorrisos largos e olhares que não deixam duvidas, sentados naquele nosso cantinho ficamos a falar horas e horas.
Acordo com o maior sorriso que tive na cara. Não me incomoda minimamente ter acordado, vou estar sempre a pensar em ti.


Na noite seguinte agarrei o peluche, fechei os olhos e lá estavas tu, naquele espaço só nosso. Caminho, mas não corro, não tenho pressa. Afinal, temos uma vida inteira onde todas as noites posso sonhar e encontrar-te, sentado no mesmo lugar, para onde caminho sem pressa, pois sei que lá tenho todo o tempo para ser feliz.

terça-feira, junho 02, 2009

Ilusão *

-A noite esta perfeita.
-Só perfeita ?
-Talvez única também.
-Abraça-me, por favor.

Uma tal lua me mentiu naquele faz de conta que me fez sorrir.
O teu rosto levemente iluminado pela noite ganhava mais cor a cada palavra que saia da tua boca. Aos poucos começava a encontrar o sentido do meu ser em ti e só queria que a vontade de te olhar nos olhos nunca se esgotasse. Queria estar assim de mãos dadas em harmonia perfeita contigo para o resto da minha existência.

Tudo isto vinha de ti, esta vontade de me agarrar, de me falar, de me amar e de me olhar com ternura, era espontânea.
Cada passo em conjunto era como um sinal que usavas para me dizer em segredo que querias que tudo voltasse. Ganhar força para te contrariar frente a frente com esse teu ser, a meus olhos perfeito, era praticamente uma missão impossível.
Atravessamos ruas e vielas, passamos pontes e túneis. Tudo era perfeitamente estável, porque estavas lá e me davas segurança para tudo o que aparecesse.
Falamos durante horas e horas.
Tu, eu e a lua. Aquele parecia o nosso sonho, no qual nenhum de nos se deixava levar por erros.

Sinto que acordei de um sonho, abrindo os olhos para um pesadelo. Fecho-os com muita força e faço de tudo para voltar a sonhar, mas já não consigo. Tenho o batimento fora do normal e só quero parar de sentir esta dor tão forte que me faz chorar. Quero partir em busca do meu sorriso novamente, mas as tuas memorias prendem-me a esta cama como se fosse impossível soltar-me.
Não quero mais esta dor, este sentimento que me magoa. Volta para mim.

Quero-te, mesmo que seja só para me encheres de mentiras, pode ser que isso me dê pistas para descobrir para onde foi a minha felicidade.
Ser estranho, minha ilusão, volta.

segunda-feira, junho 01, 2009

Voar ao Contrário *

-Hoje estou com vontade de voar.
-Voar ?
-Sim voar, mas ao contrário.

Paro para pensar sobre essa coisa de voar ao contrário. Não tenho muito tempo, mas quero mesmo descobrir o que isso significa, se é bom, se é mau. Será que experimentamos algo tão bom, que se torna viciante? Tanta gente fala nessa coisa de voar ao contrário, deve ser como uma droga ou assim. Anda na moda, isso é um facto.

Voar ao contrário.

Começo a lembrar-me de como sorria em criança, de como era fácil fazer amigos e de como um gesto tão simples era especial. Da maneira como nos amávamos uns aos outros. Era algo tão natural e puro, simplesmente irresistível.

De repente dou por mim agarrada a esses tempos, de tal maneira que se torna impossível querer sequer deixa-los para trás e não pensar mais neles. São tão doces, tão incrivelmente saudáveis.
Voar ao contrário, sim. Sem sequer me esforçar por tentar encontrar significado, ele vem, como que em segredo, falar baixinho no meu coração e ordenar a minha mente a recuar e a recordar.
Isso é que é voar ao contrário, é disso que toda a gente fala e é isso que toda a gente quer sentir.
Chegas com um misto de emoção e alegria no olhar, tal como eu. Parece que estivemos a fazer o mesmo, voar ao contrário.
Abraça-me com a força do passado, a mesma que te ajudava em cada passo, que te fazia falar que te fazia sorrir. Quero sentir a força com que amavas quando eras criança.
Essa força era verdadeira e esta que passa por nós hoje é demasiado forçada, imaginaria. Quero aquela que é carinhosa e me conforta, não aquela que mais tarde me vai magoar e deixar-me marcada.
Esse teu abraço faz-me sentir como se tivesse apanhado o próximo voo na máquina do tempo, e agora estivesse em pleno paraíso. Não largues, por favor.
Abraça-me com essa força ate ao fim do tempo, não quero voltar aquele mundo materialista. Quero muito desta droga, muito mais deste mundo fácil e doce.

Dá-me tudo, eu farei o mesmo. Vamos, juntos, voar ao contrário.

segunda-feira, maio 25, 2009

Silêncio do Sofrimento *

-Eu só queria que fosses feliz.

-Mas eu vou ser, com o tempo.

Respiro fundo e conto até dez, para que não me vejas chorar. Invento uma desculpa e saio a passo acelerado, para bem longe.
O meu desejo é esconder-me nos teus braços, porque não há sitio mais perfeito. Mas não, hoje não posso, hoje não quero que me vejas sofrer.
Bato com as costas na parede, deixo-me escorregar ate cair no chão, agarro os joelhos e grito.
Sinto as faces húmidas, tenho a visão desfocada e o olhar inundado. Mas, porque é que ninguém olha para mim? Porque é que ninguém me ouve gritar ou me vê sofrer ?
Dou por mim a gritar bem alto, mas em silencio. Com o tempo aprendi a controlar emoções em publico, a guarda-las para mim e a explodir sozinha. Assim, pelo menos, não faço ninguém sofrer.


Hoje não sofro por mim, mas por ti.
Porque é que o mundo é tão injusto que a diferença não tem lugar ? Porque é que tu não podes ser feliz ? Porque é que ninguém consegue chegar a tua dor e arranca-la com uma vontade sincera? Neste momento é um desejo que eu tenho, mas que não consigo, e é por isso que choro.
O que mais queria era que fosses feliz e a única coisa que consigo é fugir dos teus braços, chorar sozinha pela tua tristeza e gritar a tua dor, como se fosse minha. Eu sinto a tua dor e tenho vontade de gritar por ela.
Neste turbilhão de sentimentos, nesta incerteza de seres, neste impasse em que me sinto no teu corpo a sofrer por algo que não sofres, a libertar-me de algo que queres prender tu estas longe e sei que me procuras.
Somos tão únicos que vais acabar por dar comigo, mais tarde ou mais cedo, eu sei que sim. Mas, quando esse momento chegar a dor vai ter acabado, o sofrimento será apagado e as lágrimas secarão.
Quando esse momento chegar, tu vais encontrar-me no mesmo recanto, a sorrir porque nesse momento tu também vais estar feliz.
Vais erguer os braços, e assim poderei voltar ao meu esconderijo favorito onde somos só eu e tu, num mundo a parte.
Nesse mundo dos sonhos, onde eu e tu, de mãos dadas e sorrisos largos, somos felizes. Nesse mundo, onde viveremos, eu e tu, juntos, num sempre eterno.
Só eu e tu, nesse mundo dos sonhos *

quinta-feira, maio 21, 2009

O mundo dos Grandes *

-Quero ser para sempre pequenina.
-Nós, só nós, vamos conseguir ser pequeninos para sempre *

Tu, meu ser pequenino, onde estas tu ? Porque é que te tornas-te materialista e futil como as pessoas grandes ? Porque é que nao continuaste pequenino como me tinhas prometido uma vez?
Quero que voltes a ser pequenino, a gostar das coisas pequenas, dos sentimentos mais rebuscados, das palavras mais sem sentido que eram os nossos dialectos.
Quero que voltes a ser pequenino como eu.
A gostar de cada pedacinho das gotas da chuva, a rir de cada um dos rabiscos no nosso caderno, a aproveitar cada segundo como se fosses crescer já amanha. Porque enquantos eramos pequeninos tinhamos o desejo de correr ate ao fim do arco-íris à procura do pote de ouro, e agora o teu desejo é pó de nada, que se baseia nas cinzas de uma sociedade consumida pelo stress do dia a dia, pelo trabalho ate a ponta dos cabelos.
Porque é que és gente grande agora ? Essa gente que magoa os pequeninos como eu. Essa sociedade viciada em prazer e bem estar. Essa comunidade de gente realista e com desejos de vingança. Porque é que fugiste para esse lado que só quer ser mais e mais ?

Nós, os pequeninos ,só gostamos daquilo que é mais pequeno, daquilo que vocês, os grandes, acham que é demasiado insignificante.Só queremos ser os sonhadores do futuro, aqueles que descobrem o mundo pelos próprios olhos que embora sejam pequenos e redondos são mais rigorosos e observadores que os olhos dos grandes.
Eu quero ser pequenina para sempre, porque é assim que sei ser feliz. Só assim é que consigo fazer com que, no meu pequeno coração, todos aqueles sentimentos que me deixam confusa, corada, alegre, sorridente, apaixonada, envergonhada me façam expludir e abraçar-te com muita força. A força dos pequeninos. Agora que és gente grande, nessa sociedade sem vontade de sonhar nem de sentir, como vou poder abraçar-te ?

Agora és gente grande, e no mundo dos grandes não existe espaço para aqueles que com toda a força só querem ser pequeninos para sempre, como eu.

terça-feira, maio 19, 2009

Ser estranho*

-Porque prometer, tu não confias em mim ?
-Sabes que sim, mas promete, va la ...
-Ai, esta bem, eu prometo.
-Obrigada, mesmo.
-Não sei porque, se confiasses em mim não seria tão importante prometer ...

(...)
Estou sem voz, fui deixando palavras e sinais em cada troca de olhares, nos teus lábios, nos teus ouvidos, nas tuas mãos, nos teus carinhos, nos teus abraços e tu nem estremeceste, ignoras-te.
Quero acreditar que acalmar este meu ser é fácil. Tens tudo de mim, mas falta-me algo de ti. Sinto-me a congelar quando agarro pensamentos contigo, quando volto atrás no livro de recordações e encontro a conversa que mais me assusta, que mais me arrepia.
Vozes, vozes, vozes. Um bilião de vozes concentradas num sítio só. Analiso com bastante precisão cada uma delas ate encontrar, depois de alguns minutos, aquela que me faz suspirar. Nesse instante paro, talvez demasiado perto de um estranho. Um estranho diferente que me olha nos olhos como se pedisse para ir com ele, algo que o meu corpo recusa de imediato, que o meu coração não entende. Vejo aquele estranho com ansiedade, romantismo e reajo a ele com batimentos fortes e acelerados, parece que o meu coração quer saltar e ser ele a apanhar o estranho primeiro que eu. Mas o estranho antecipa-se, aproximando-se mais e mais ate estar suficientemente próximo para poder segredar só para mim " Amo-te, prometo. " Pega-me na mão, aperta-a contra o peito e sinto que esta ainda mais ansioso do que eu. Nesse momento dou conta que existo, e que estou completamente imóvel à bastante tempo. O estranho esboça um sorriso carinhoso e volto a perder-me. Leva-me a rasto pela mão ate a um canto rebuscado onde me aperta num gesto suave contra si e me beija levemente os lábios. Ganho de novo o controlo do meu pequeno corpo, atiro o estranho ser contra a parede bem a tempo de lhe dizer, praticamente sem voz " Demasiado tarde ".
Dou meia volta e começo a correr, ouvindo passos que correm atrás de mim, talvez o estranho, não sei, mas nem dou importância porque pararam pouco tempo depois. Quando sinto que estou demasiado longe, deixo o corpo cair.
Ligo a música ate não conseguir ouvir mais nada, deixo o tempo passar e ser gasto em pensamentos.
Ser estranho, agora, não mereces nada daquilo que te quero dar, nem daquilo que corre por ti, como esta lágrima que vejo secar na palma da mão.

Ser estranho sim, porque já não és aquele que conheci, aquele que era fantástico e único, aquele que fazia as promessas mais verdadeiras. Aquele que eu aprendi a amar. E esse já não és tu.

sexta-feira, maio 15, 2009

Confiança *

Não sei quem és, de onde apareceste ou o porquê de estares aqui, mas consigo ver algo mais em ti, algo que não sei descrever, algo estranho.
O teu olhar pede simplesmente que te siga, onde quer que vás, neste caminho cheio de altos e baixos. A tua voz convida-me a entrar nesse mundo só teu, e os meus pés seguem-lhe o tom como se já não me obedecessem. Seguem cheios de certeza, a dançar em cada passo e a pedir mais e mais. Estendes a mão e convidas a uma valsa segura e sem qualquer falha.
"Vem, tu consegues. Eu sei que sim. Confia em mim! "
A tua voz é o comando do meu corpo, agora.
Seguimos, assim, a dançar pelo caminho. Contornamos esquinas erradas, entramos em ruas de sentido proibido. Nunca seguimos o mapa, mas deixamos os nossos corpos serem levados pelo vento. Pelo caminho não se ouvem dois corações, mas sim um: o Nosso.
Bate em compasso acelerado, discreto, mas audível. Forma-se assim uma melodia irresistivelmente doce que nem tu nem eu conseguimos evitar. Ambos os corpos são parte da natureza, pura e inocente.
Aproximas-te e beijas-me a testa, com uma suavidade incrivelmente bela. Cai-me uma lágrima enquanto te olho nos olhos, emocionada com tal gesto. Formas nos teus lábios o sorriso mais bonito que já vi, apanhas a lágrima segundos antes de ela cair ao chão e apertas a palma da mão contra o coração, como se quisesses tornar o momento eterno.Voltas a pegar na minha mão e continuamos o caminho.
Apaixonados pelo ser um do outro, um tal amor que ninguém mais sente, é só nosso.
Não sei quem és, de onde apareceste ou o porquê de estares aqui mas tenho a certeza de que te quero, hoje e sempre.

segunda-feira, maio 11, 2009

Sentimento *


Só eu, eu e o mundo.
Eu e as gotas da chuva, e as vozes do corredor que nada mais me dizem que não seja mero barulho de fundo.
Penso que era melhor se não existissem, saiam da minha cabeça e deixavam-me pensar à vontade, eram menos uma coisa. Mas bastam 2 segundos para fazê-las ruído quase inaudível. O pensamento fala mais alto.
Parei no momento, passam por mim e sou como parte da janela, já ninguém repara. Ou se calhar fazem por não reparar, já estão cheios dos próprios problemas para ter sequer vontade de se preocuparem com os dos outros. Achas que não têm coração ? Não, são humanos normais, tem a própria vida e preocupam-se com ela.
Mas, existem excepções, existe o sentimento.
Poucos são capazes dessa tal grandeza, preferem o mundo perfeito de faz de conta em que todos se amam e pertencem um ao outro, a teoria "dois corpos uma só alma".
E no mundo real, onde esta ele ?
Estas a ver aquela gota de chuva ? Ele esta lá. Aquela voz bem ao fundo, ele também esta lá.

Ele é tão subtil, tão estranho, por vezes ate repugnante, que a maioria opta pelo faz de conta.
Mas porque não ter vontade de ouvir com atenção, pode ser divertido, faz bem ao ego, faz-te feliz ! E todos queremos a felicidade. Porque ter a felicidade de plástico se podes ter aquela que é de verdade?
Conheces pessoas e caras novas muitas vezes, mas nem sempre te interessas por elas. Pois bem, interessa-te! Algumas delas podem ser especiais, estar a precisar de ti, e tu delas nem que seja só para ouvi-las, ou dar-lhes aquele carinho, ou fazer aquela brincadeira.
Uma noite, umas horas, conheci duas caras novas que me fascinaram, interessei-me e de facto são fascinantes, e o que emana deles contagia, algo tão puro, tão único, tão sincero. Só precisei de umas horas para ver um dos casos raros em que o amor esta lá na sua forma mais pura. Eram de facto especiais, e a maioria das vezes nem sequer reparamos nisso.

Olha pela janela, vê as gotas de chuva e pensa nisto, sente aquele arrepio que sobe lentamente e te faz estremecer, deixa-te envolver pelo ambiente e se tu próprio parte da natureza que observas, podes chorar, ela também esta a chorar hoje.

sexta-feira, maio 08, 2009

Livro Aberto *

Sinto que falta algo, algo que me completava, em tempos. Onde estas? Ser fantástico, ser querido, ser super. Porque é que tudo fugiu? Porque sinto falta?
A muito tempo que sinto falta. Arrepia-me, só de pensar no abraço invisível que passa por nós. Tenho vontade de gritar, de voltar atrás, de pedir desculpa. Onde estás tu, Máquina do Tempo?Talvez tenha mesmo de ser assim, afinal aprendemos com erros, convivemos com arrependimentos, evoluímos com medos, esperanças e assim conseguimos CRESCER!Arrependo-me do passado, tenho medo do presente e esperança no futuro.

Melhor amigo, saudades de tudo. Dos tempos em que conseguíamos sonhar, sorrir, viver... Contigo tudo era mais!
Mais feliz, mais brilhante, mais quente, mais carinhoso, (...) Um momento muda tudo. E agora? Será que é tarde de mais?
Eu não sei, só sei que sou só, sou nada. Sou ser incompleto que não sabe viver alegre. Ou sim, sabe viver uma vida sem ti, uma vida que perdeu a alegria.
Estas lá, mas não estas onde eu desejo.
O quanto me arrependo de gestos, de momentos, de desculpas e argumentos que só me fizeram perder o significado do teu ser.Falta algo, falta um pedaço de mim.Falo de ti, no agora, com saudade mesmo sabendo que tu estas lá, que te lembras de mim.Já falei de ti, e falo do passado de ti, com um sorriso, porque sim, se me perguntarem respondo: " Vivemos momentos muito felizes, e foste o melhor amigo que se pode sentir lá, sempre "Vivo com o peso na consciência de matar aos pedacinhos esta amizade, recordando que um dia fui feliz.Recordar é viver, e eu já vivi muito a teu lado.

O que e eterno é eterno, e a ti não esqueço nunca.


Para ti, eterno, inesquecível, único "melhor amigo".

quinta-feira, maio 07, 2009

Soluções impossíveis*


Os melhores ficam para sempre *

x -> os meus braços.
y ->os teus braços.

Agora pede-me um abraço, com muita força. Estas com necessidade do meu abraço.
O x esta lá, mas o y nao sei, talvez caido, a espera de algo que o levante de la do fundinho, como aquele sorriso que nao é o meu, ou aquele beijo que tambem nao é o meu ou talvez aquele z, que nao pertencia a nossa equação.

2x-2y = Parece que tudo muda, e nem tudo funciona à distancia.
Algo nao esta certo na nossa equação. E enquanto a força de vontade for igual a zero, ela nao terá uma solução.

[K*]

sábado, maio 02, 2009

Unwitten *

"[...]Starring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun iluminate the words that you could not find.
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions.

Feel the rain on your skin
No one else can feel it for you
Only you can let it in.
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins
The rest is still unwritten. [...]"

sexta-feira, abril 17, 2009

The Host*

[...] "Este amor era complicado-podia ser dado de forma espontânea, [...] , ou ser conquistado com o tempo e a percistência, [...] , ou ainda ser completamente inatingível e doloroso, [...].
Ou seria ele apenas melhor, fosse qual fosse a razão? Uma vez em que estes Humanos tinham uma capacidade de odiar tão intensa, será que na outra extremidade do espectro estava um amor mais sentido, percistente e apaixonado ?
Não sabia porque o desejava tão intensamente. Tudo o que sabia é que, agora que o sentia, ele merecia cada grama de risco e de aflição que me custara. Era melhor do que tinha imaginado.
Era tudo" [...]

The Host, Stephenie Meyer.

quarta-feira, abril 15, 2009

Frágil*

Senti o corpo a perder a força e a fugir do meu controlo.
Deixei-me cair, como se soubesse que algo fofo, quente e aconchegante me iria apanhar, sem deixar arranhão algum. Caí directa no chão de pedra, frio e duro, mas nada disso me incomodou. A dor no meu coração era superior a qualquer estúpida dor física que pudesse surgir da minha queda.
Minutos antes estava tudo tão diferente. Parecias tão completo e feliz ao meu lado, sorrindo e dançando em cada movimento. Corríamos e brincávamos como crianças repletas de inocência. Bastou meio segundo, e o silêncio substituiu as gargalhadas sonoras que se espalhavam pelo ar e acariciavam cada um dos passageiros que embarcavam no nosso sonho.
Bastou meio segundo!
Agora só tenho vontade de me deixar cair, fechar os olhos e não sentir o meu coração em auto-destruição. Sinto a dor nos joelhos esfolados e ensanguentados e as lágrimas salgadas que fazem com que os arranhões da minha cara ardam, mas não luto para realizar qualquer movimento que possa aliviar essa dor. Estou bem assim.
Acabei de desligar o telefone, cai de joelhos no chão que agora me serve de consolo à alma e tudo o que resta é a imagem do teu sorriso, os meus soluços que se destacam no silêncio do apartamento e os batimentos sonoros do meu pequeno coração.

Estas feliz, e isso é tudo o que importa *

quinta-feira, abril 09, 2009

Desejo *

Imagino como seria voltar a falar-te, falo em poder voltar a viver do teu abraço e abraço o nada, com o desejo eterno de voltar a poder abraçar-te a ti, com todo aquele sentimento e sinceridade que sentia em cada gesto, em cada palavra e em cada olhar.
Toda a certeza nas palavras carinhosas do sorriso do teu olhar. Lábios carnudos com uma inclinação certa e sincera de felicidade.
Nada daquilo eram palavras, mas sim segredos que só eu podia perceber no labirinto de mal entendidos que são as palavras.
Eram certezas, são mágoas e tornar-se-ão meras recordações.

" Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irónico: para viver eu precisava perde-lo ... "

Little Love «3'

Juras eternas envolvidas na ternura do sorriso mais sincero. Felicidade simples, aquela que as crianças possuem porque recebem aquele brinquedo. O brilho do olhar de quem acaba de ver o Pai Natal, quando ainda acredita nele. A serenidade, a calma concretizadas na beleza do azul daquele olhar. Dá-me vida e dá-me força. Agarra-te a mim e vamos viver como se nao ouvesse amanhã.Em ti existe a esperança de renascer do zero e conseguir voltar a ser feliz.

Prende-me a ti *

"- Por favor...Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.

(...)- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.

- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte."

Mundo dos Sonhos *

Todos desejamos máquinas do tempo. Algumas que nos levam para o pasado as quais chamamos recordaçoes, outras que nos projectam para o futuro, que são ilustrações do livro que a tua alma escreve sobre ti, a esses damos o nome de sonhos.
Esses são fortes, únicos e só nossos. Todos temos o nosso mundo dos sonhos*